segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O ano do Dragão - parte 2



No dia seguinte (segunda-feira) toda a gente trabalhava excepto nós. Por isso encontrámos a Baía azul completamente à nossa mercê para umas belas banhocas e futeboladas com os miudos do sitio:




That´s all folks!


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O ano do Dragão, na China é claro ...

Depois do último post, e conforme prometido, aqui vai uma reportagem dedicada a festas e papos ao ar na praia.

No passado Domingo, foi dia de ano novo Chinês. Já aqui passei um ano do touro, um ano da cabra (se não estou em erro) e parece que desta é do Dragão. Ao menos não tem cornos, mas parece que neste 2012 vamos mesmo ficar esturricados.

No lado positivo da coisa, tratam-se dos únicos dois/três dias em que estes meninos folgam, vejam lá bem com tanta discussão em Portugal por tirarem uns pouquitos feriados e ainda ficarmos com tantos de sobra.

Bom, já chega de pár-lá-piê, que eu sei que o que vocês querem é imagens, certo? ceeerrtooooo...


A mesa presidencial, que era a única com cadeirinha de pau. A mesa dos Cowboys americanos do projecto da refinaria tinha cadeiras de prástico e as restantes, á base do banquinho de feira.



Musiquinha ao vivo, Semba e Kwassa com decor oriental.


I´m a poor, lonesome cowboy, and I´m a long long way from home...

Querem mais?

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A nossa Maria Antonieta

Aqui hà tempos fui alvo de algumas criticas de familiares e de amigos, por ser da opinião de que não quero mais presidentes da república (sim, letras minúsculas) e daí não ter votado, nem sequer em branco.
Talvez algumas pessoas com quem conversei este assunto interpretassem a minha opinião como radicalismo e "ressabianço" por estar a atravessar uma altura menos boa a nível profissional, o que confesso que efectivamente se reflectiu injustamente no meu "humor" relativamente a muitos assuntos e pessoas perfeitamente exógenos ao problema, mas não neste.
A verdade é que (talvez por ter muito tempo livre) me dediquei a pensar bastante sobre o assunto, cheguei à conclusão de que das duas uma, ou temos um Presidente da República conforme vem descrito na Constituição, ou mais vale a pena pouparmos uns cobres em eleições, pensões e salários em deterimento de uma estátua que se limita a:
  1. Lançar alertas
  2. Fazer apelos
  3. Sensibilizar
  4. Estimular compromissos
  5. Apontar caminhos de futuro
  6. Declarar que só é P.R. e não pode comentar assuntos governamentais
  7. Mentir quanto à sua situação económica de misero professor e pobre multi-pensionista
  8. Fazer discursos de ano novo em que só diz o que toda a gente já sabe
Pois bem, quando li a notícia desta última polémica, decidi pela primeira vez deixar um comentário no site do Jornal o Público. Como sou capaz não só de defender as minhas convicções mas também de assumir os meus erros, achei por bem neste meu primeiro comentário, assinar o meu nome completo e localização. Neste comentário limitei-me irónicamente a dizer que sabia demasiado bem que 1300 euros por mês não chegavam para as despesas, que talvez o Sr. Anibal se estivesse a esquecer de uma ou duas pensões (por exemplo a de ter sido Primeiro Ministro) e que conforme até há bem pouco tempo estava descrito no site da Presidência da República que a sua reforma rondaria os 10.000 euros.
Achei particularmente engraçado, ser o meu comentário o único que teve direito a comentário ao comentário. E não só isto foi engraçado, como ainda mais revelador foi o teor da resposta à minha opinião (Passo a transcrever):

DE: "Um amigo sempre te avisa", Lisboa.
Comentário: "Tenha cuidado com o que diz".


Posso estar enganado muitas vezes, e frequentemente ter dúvidas mas sei que tenho capacidade para comer bolo rei enquanto converso ou respondo a perguntas e mais importante do que isso, sei que para se ocupar cargos de responsabilidade é preciso assumi-la.

Estou cansado da dificuldade Portuguesa em "Sair da nossa zona de conforto" (algo que já fiz há cerca de 4 anos, caríssimo Passos Coelho) e lutarmos pelos nossos princípios mesmo que isso implique ameaças anónimas ou não receber "aquela promoção".

Tenho para mim que continuarei a estar errado, até que a situação se torne suficientemente má. Tenho impressão que a cada pacote de austeridade ou bacorada dos nossos políticos me torno menos "radical" aos olhos dos outros.

Peço que me desculpem, este não é tradicionalmente o sítio para trocar ideias acerca de coisas "chatas", mas acho que às vezes também é preciso.
O próximo post há de ser acerca de praias, ou bananeiras ou qualquer outra coisa mais ligeira.

PS: Luz, descobri que isto aqui é o verdadeiro Graal daquela coisa dos vidros na praia (Glassing, ou lá o que é...). Já tou a guardar alguns exemplares para te levar.
Vasco Figueiredo

sábado, 21 de janeiro de 2012

Plantando Bananeira

Nesta altura do ano, por este lados, estamos no pino do Verão e das férias grandes. Por isso, e em quanto não começa o novo ano lectivo na Universidade Piaget, decidi entreter-me com outro tipo de coisas.

Se é verdade que há dias em que tudo parece estar de pernas para o ar, não foi nada disso que aconteceu ontem, já que comecei o dia "Plantando Bananeira",não no sentido Brasileiro mas sim com os pés bem assentes na terra.

Aqui estão elas (ah, plantei também um figueira, ou não fosse eu um Figueiredo Figueirense):




Já agora, estes são os meus mamoeiros e a minha plantação de malaguetas (Jindungo):



Já estou a tentar arranjar uma mangueira (não das de regar, que já tenho, mas de plantar) e tomates.
















segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Barbecue no terminal de minério


No passado Sábado tomei a iniciativa de convidar uns amigos a vir jantar à minha casa. Para o efeito adquiriram-se entre outros, 48 Heineken´s e 4,5Kg de picanha de primeira.



A noite estava quente, estrelada e silenciosa, á excepção das melodias compostas pelo Sr. Joaquim Barreiros e que soavam através das colunas do meu computador.


Eis-nos em plena execução.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Um bocadinho da história do meu instrumento preferido

A Guitarra é um instrumento de cordas que foi originalmente concebido de modo usar as propriedades acústicas do seu próprio corpo oco para projectar som. Quando os guitarristas começaram a tocar com outros instrumentistas em pequenos grupos, verificaram que o volume de som produzido pelo instrumento era insuficiente para atingir uma boa mistura com o som proveniente de instrumentos de sopro e pianos, por exemplo.

Para combater este problema surgiram as guitarras do tipo "Archtop", em que ao tradicional corpo oco, se juntaram "Pick-ups" que captavam as frequências de vibração das cordas e traduzir as mesmas em som através de equipamentos designados por amplificadores de sinal a válvulas.

Todavia este tipo de guitarra era extremamente atreito à criação de "Feed-back" quando amplificada. Não existia portanto uma solução eficaz e fiável para resolver o problema, de modo que nos anos 40, pioneiros como o músico de Jazz Les Paul, começaram a desenvolver e experimentar soluções em que o corpo da guitarra era sólido e portanto deixava de provir da reverberação da caixa, passando apenas a ser captado por "Pick-ups" e materializado através de amplificadores eléctricos.

No início dos anos 50, um Engenheiro chamado Leo Fender, decidiu comercializar uma guitarra de corpo sólido produzida em massa, que permitisse que o publico em geral pudesse ter acesso a este tipo de instrumentos. Assim nasceu a primeira guitarra eléctrica produzida em série pela companhia Fender e que foi batizada de "Telecaster", numa tentativa de associá-la a um novo e excitante meio de comunicação da época, a Televisão.

Desde então o som cristalino, brilhante e "estaladiço" da Telecaster tem sido ininterruptamente tocado e gravado, numa variedade ímpar de géneros musicais e gerações de músicos. Mesmo para quem não está muito familiarizado com este mundo das guitarras, consegue dizer em alguns casos "esta guitarra é tipica do artista ou banda x", muitos deles são guitarras Telecaster, uma vez que esta é particularmente versátil e distinta e por isso ajudou muitos artistas a conseguir chegar ao "seu som" característico.

Por exemplo:

  • Avril Lavigne (Pop)
  • Frank Black dos Pixies (Rock)
  • Jeff Buckley (Rock)
  • Graham Coxon dos Blur (Rock)
  • Bob Dylan (Folk)
  • Bill Frisel (guitarrista de Jazz)
  • Johny Greenwood dos Radiohead (Rock)
  • Merle Hagard (Country)
  • George Harrison dos beatles (Rock)
  • PJ Harvey (Rock)
  • Bill Kirshen (Rockabilly)
  • Johny Marr dos Smiths, na faixa This charming man (Rock)
  • Mike Oldfield em Tubular bells (Rock)
  • Jimmy Page em Stairway to heaven (Rock)
  • Luther Perkins na banda de Johny Cash (Country)
  • Keith Richards dos Rolling Stones (Rock)
  • Bruce Springsteen (Rock)
  • Mike Stern na banda de Miles Davis (Jazz)
  • Joe Strummer dos Clash (Punk)
  • Muddy Waters (Blues)
  • David Gillmore dos Pink Floyd na faixa Run like hell (Rock)
  • Pete Thowsend dos The Who, que ficou famoso por destruir guitarras em palco mas sempre poupou a sua Telecaster de 1952 (Rock)

Desde 1950 até aos dias actuais que todos nós já tivemos muitas horas de prazer e momentos especiais  proporcionados por esta invenção do Sr. Leo Fender, daí ter dedicado este post a um objecto que para mim é uma verdadeira peça de arte representativa dos "tempos modernos".

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Aqueles 5, 7 minutos...

Ontem lembrei-me de um sketch antigo do Gato Fedorento, mais precisamente aquele em que um senhor chamado Arnaldo, em conversa com um jornalista, afirma ser Kinshassa, a capital do Lusco-fusquismo.

Pois bem, eu acho que o Lobito também será um local onde estes 5, 7 minutos são muito fortes...


Belo daguerriótipo ã?

sábado, 7 de janeiro de 2012

O frio do Inverno e o calor do Natal

Bom dia meus amigos,

Estou aqui para responder afirmativamente ao repto que vários de vocês me fizeram, e parto desde já para a ação bloguistica deste novo ano.

Fiquei muito contente com o interesse que demonstraram nestes meus escritos e também V/ queria pedir que para além daqueles bloguistas ferrenhos que disputam o primeiro post desta vez participassem os restantes um bocadinho mais na parte dos comentários porque se a informação fluir nos dois sentidos (hemisfério Sul para Norte e Norte para Sul) torna-se bastante mais engraçado.

Após este breve editorial, passo desde já a enunciar o seguinte:

Um grande obrigado pelo calor proporcionado e profundamente sentido neste meu pobre miocárdio:

- Ao sal (e á sua manta)
- À família (e o seu Bonsai)
- À marta (e ao seu lar com terraço)
- Aos amigos que moram em Guimarães (e á sua Penha)


Ilustração: