quinta-feira, 29 de março de 2012

Também é preciso saber fechar a tasca

Os últimos tempos têm sido uma animação pegada.

Com a obra do Porto do Lobito a entrar num ritmo alucinante de trabalhar de dia e de noite, o começo das aulas no Piaget e como se não bastasse, as férias do meu colega, é facil dormir ao fim do dia.

Depois de mais um dia em que o termometro marcou 47º, eram cinco e meia e dei por mim a olhar e suspirar para com uma "pilha" de cerca de 10 cm de altura de mais relatórios de ensaio, cargas de equipamento e mão-de-obra, fichas de aprovação de materiais e relatórios de execução de trabalhos. Cheguei mesmo a trocar uma ou duas palavras com ela: "Não queres ir dar uma volta e voltar amanha?"

Como ela não respodeu, foi então que tive uma brilhante ideia. Pera lá, quem podia ir dar uma volta e voltar amanhã era eu...

Disse adeus à "pilha" e pedi-lhe para não crescer durante a noite, fechei a porta à chave, arranquei pela montanha abaixo e dirigi-me para o destino desse fim de dia.

Finalmente a temperatura baixava ligeiramente, levantou-se a brisa suave e quente de fim de tarde e a água estava limpa, salgada e a uma temperatura própria de um qualquer destino exótico do Pacifico Sul.

O fino estava a estalar e desceu rapidamente, uma vez que era necessário empurrar os tremoços que serviam naquela esplanada com vista para o início da noite.

Ganhei um novo folego, apenas para constatar no dia seguinte que a "pilha" tinha feito filhos, não sei bem como, e agora eram já em número de 3.

quarta-feira, 14 de março de 2012