terça-feira, 11 de outubro de 2011

Hi-tech

Hoje em dia, é só i-pads, i-pods, i-phones, i-tunes, gadjets, reflex´s, wireless´s, e cenas complicadas. È preciso actualizações, ligações à internet e pessoas que saibam trabalhar com os equipamentos. Basta falhar um CPU para os serviços deixarem de funcionar.

Então por aqui, que é tão frequente chegarmos a um banco para fazer um depósito e do outro lado uma menina responde lacónica: "Não tem sistema!"
A seguir, chateado com a má sorte, vai-se tomar um cafe: "Não tem café, luz foi..."
Depois disto, o carro tem o pneu vazio, toca a ir à bomba de gasolina: "Não tem ar na máquina."

Só Makas...

Agora, vejam bem como era o sistema de registo dos Silos de cereais do Porto do Lobito em 1956:





 Desde que as ações das companhias produtoras de pauzinhos de giz não fossem sujeitas a uma revisão em baixa por parte da Moody´s, e este material não faltasse, o trabalho podia continuar. Bestial não é?
Nem sequer era preciso actualizar o software. Até tem um campo para observações (tinha era que se afiar muito bem o pauzinho para caber).

E agora para 10 chicotadas a mim próprio, acabei de reparar que se não fosse o blog, a net e o pc, vocês não tinham lido isto.




Vou escrever para a "Maria" a perguntar se estou a ficar bi-polar.

4 comentários:

disse...

AHAHHHAHAHHAHHHHAHHAHAHAH!!!!!!!!!!!! Nem imaginas o que eu estava a precisar disto hoje antes de me ir deitar!!!!

Beijocas para ti!!!

P.S. O meu disco pedido é comida e praia!!! Mostra o que comes e uma praia mesmo muito fixe, para eu ficar a babar!!!

Anónimo disse...

gostei da simplicidade do tinha, receb, saiu, ent em, coisas tão pragmáticas como um senhor que esta semana me disse que estava optimista, achava que ele ía sobreviver ao tsunami de 2012 e que esperava ver o mar bater no monte da Assunção... e que este calor (sim que estamos com 30 e tal graus) se devia ás radiações electromagnéticas do cometa. Há coisas com que não adianta preocuparmo-nos como seja os tremores de terra ou os cometas que posam vir aqui fazer de segundo sol e aquecer demasiado os ânimos. Mas é sempre bom ter uma atitude optimista! E acho que estas novas tecnologias nos robam a capacidade de nos estarmos bem a marimbar para o tsunami, ou então acharmos que vamos sobreviver.
Tive a sorte de herdar esta visão positiva de que o que "receb" e "ent em" vai ser mais do que "saiu", coisas genéticas. Gosto de te ver assim suavemente reflexivo, e também quero pedir discos de ondas e surf numa de Jack Johnson angolano.

Beijos

Guida

José Nuno Figueiredo disse...

A tecnologia pode trazer muitas chatices, mas a verdade é que há poucas décadas se uma pessoa emigrava ficava mesmo isolada de tudo o que deixava para trás.

Felizmente que as coisas agora são diferentes, pelo menos quando o "Sistema" não falha!

É impressionante que na placa de inauguração ficasse registado o nome de tanta gente! Até o do Capitão do primeiro navio carregado...

Hoje em dia, 50% das placas de inauguração em Portugal tem só um nome - Alberto João Jardim.

Ontem fui a mais uma manifestação.
Não foi tão falada e tinha menos gente do que a 12 de Março. Talvez 20 mil em vez de 80 mil.
Mas é muita gente na rua, a generalidade das pessoas já sente na pele que as coisas estão a mudar, que as medidas se sucedem e que o panorama não melhora.

Nota-se que o pacifismo das manifestações está para acabar.

Cá estaremos para o que vier.

Forte abraço!

Vasco Figueiredo disse...

Zé,

O teu disco pedido está em elaboração. Não desesperes, mas esse implica mais trabalho de prospeção.

Está a caminho.

Guida,

obrigado não só por estares atenta aos "out-puts" como por estares sempre disposta a dar o teu "in put" com qualidade superior.


Zé Nuno,

Nota 10 para o humor britânico e mordaz já habitual e indispensável ...

No final é que disseste tudo: "Cá estaremos para o que vier".