Olá minha gente,
Ultimamente tenho andado com menos disponibilidade para ir dando conta das novidades por aqui porque a obra está numa fase em que se estão a tomar várias decisões importantes, e o trabalho aBUNDA!
Por isso mesmo também tenho tido algumas dificuldades em corresponder ao disco pedido da Tia Zé. De qualquer forma aqui vai um aperitivo fotográfico, porque há muito melhor por estas bandas:
Uma das muitas praias da Restinga do Lobito
Entretanto, decidi responder ao apelo da "Docência", e não sei se por questões genéticas, tenho vindo a descobrir que é um trabalho que me dá bastante gozo. As próximas fotografias são de uma visita de estudo que fizemos à minha obra, em que os alunos puderam materializar muitos dos conceitos teóricos que temos abordado nas aulas.
Estrutura do novo cais
Zona de armazenagem de contentores
Mudando radicalmente de assunto, e passando para a secção "Lazer e cultura", queria partilhar com vocês que durante o mês de Outubro, assisti a um fenómeno à David Attemborough que me marcou bastante.
Estava eu muito deitadinho na minha toalha de praia no hotel Terminus e começo a ver a cerca de 50 m de mim, uma massa enorme e preta que rapidamente se deslocava no mar e desaparecia, voltando a reaparecer uns metros mais à frente.
Olhando com mais atenção, de repente vejo um repuxo e uma barbatana de dimensões titânicas.
Era uma baleia, a minha primeira baleia, e estava ali ao alcance das minhas modestas capacidades natatórias... a minha primeira reação foi: vou entrar na água, mas depois voltei a ver o tamanho do bicho e achei que se calhar era melhor continuar na areia. Ao longo daquela tarde, passaram várias baleias na mesma rota, e posso-vos dizer que o dorso de um animal destes a reluzir ao pôr-do-sol Africano é de parar o espaço e o tempo.
No primeiro domingo em que isto aconteceu, não tinha a maquina fotográfica comigo e no segundo nunca pensei que se fosse repetir, pelo que para minha pena não consegui nenhuma imagem.
Vim a saber mais tarde que há uma migração destas baleias todos os anos em direcção à Africa do Sul.
Observando as reações das pessoas na praia e a maneira como as baleias faziam questão de passar tão perto da costa, já não sabia quem é que estava a observar quem, e qual das espécies, humanos ou baleias, seria afinal o banhista.
Tenho uma ligação emocional e de dependência profunda com o Oceano Atlântico. Agora ainda mais.
Saludos!